O Governo do Pará está executando um projeto de transplante de árvores em diversas áreas da Região Metropolitana de Belém, como parte das obras preparatórias para a COP 30, que acontecerá em 2025. Este trabalho visa garantir a preservação ambiental enquanto são realizadas importantes intervenções urbanísticas, como o Parque da Cidade, o Porto Futuro II, a Nova Doca e o BRT Metropolitano.
Quando é identificada a necessidade de supressão vegetal para a realização das obras, as árvores são cuidadosamente retiradas e transplantadas para outras áreas. O processo inclui uma avaliação preliminar da árvore, a poda das folhas para facilitar o transporte, aplicação de resina para proteger as cicatrizes e o preparo de um novo local, com solo, adubo e irrigação adequados para garantir a adaptação e o crescimento saudável das árvores.
Até o momento, já foram transplantadas 64 árvores, de um total de 172 programadas para o Parque da Cidade e o Porto Futuro II, representando mais de 100 espécies diferentes. O processo de adaptação das árvores leva entre 75 a 100 dias, sendo que sinais de sucesso começam a aparecer após esse período.
Na obra da Nova Doca, por exemplo, duas palmeiras e uma mangueira foram remanejadas, além de outras quatro árvores, como exemplares da espécie Parapará e um Ingá, que foram retiradas da Rua da Marinha. O engenheiro agrônomo do Consórcio Nova Doca, Flair Martins, destacou o uso de adubação e irrigação constantes para garantir a reabilitação das árvores durante o transplante.
O BRT Metropolitano também contribuiu com a preservação ambiental, ao realizar o transplante de duas samaumeiras na BR-316, um feito inédito. As árvores, que mediam entre 7 e 10 metros de altura, foram removidas do canteiro central da rodovia e replantadas no viaduto do Coqueiro, onde agora se encontram saudáveis e com nova folhagem.
Esse trabalho demonstra o compromisso do Governo do Estado com a sustentabilidade e com o meio ambiente, buscando minimizar os impactos das obras na natureza e garantindo que as árvores transplantadas possam continuar a contribuir para a preservação ambiental, com um novo destino para apreciação dos visitantes e da população local.