Marcado para Morrer, é Morto em Ataque Criminoso em Ananindeua

admin
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Alex Palheta da Silva, que já estava marcado para morrer devido a sua ligação com atividades criminosas, foi morto a tiros em um ataque na avenida Independência, em Ananindeua, na manhã do dia [data do incidente]. Ele dirigia uma caminhonete S10 preta quando foi surpreendido por uma intensa rajada de tiros, possivelmente de um fuzil, disparados por dois homens em motocicletas, com o apoio de um carro HB20 branco, que serviu como fuga para os criminosos.

O ataque aconteceu próximo à rotatória do 40 Horas, e durou apenas dois minutos, mas foi suficiente para causar pânico entre motoristas e pedestres na área. Vídeos gravados por testemunhas mostram motoristas dando ré, tentando se proteger da linha de fogo enquanto os criminosos, armados com armas longas, disparavam contra Palheta. “Foram dois minutos de muito tiro no local e a gente tentando se proteger, mesmo a uma distância razoável”, contou um motorista de aplicativo, que quase se tornou uma das vítimas do ataque.

De acordo com a polícia, Alex Palheta da Silva já havia sido alvo de um atentado semelhante em junho deste ano, na avenida Augusto Montenegro, quando seu carro foi metralhado. Naquela ocasião, ele sobreviveu graças à rápida assistência médica. Na cena do novo crime, foi encontrada uma pistola em suas mãos, sugerindo que ele estava preparado para reagir ao ataque.

Após o tiroteio, os criminosos fugiram rapidamente no carro branco, deixando o veículo de Alex Palheta abandonado, com vários tiros na porta do motorista. O ataque parece ter sido orquestrado com a intenção de eliminar definitivamente a vítima, que tinha negócios no distrito de Icoaraci e era conhecida no submundo criminal.

A Polícia Militar foi chamada ao local e, ao abrir a porta da caminhonete, constatou que Alex Palheta estava ainda com a pistola em mãos. A caminhonete, que seguiu alguns metros após o ataque, perdeu o controle e subiu na calçada, batendo contra o muro de um colégio particular. A Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios, assumiu a investigação e está trabalhando para identificar os responsáveis pelo assassinato e esclarecer a motivação do crime.

A quantidade de disparos e os tipos de armas usados levantam a suspeita de que facções criminosas possam estar envolvidas, já que a área é conhecida pelo uso de fuzis e outros armamentos pesados, frequentemente exibidos em redes sociais em bairros como Icoaraci, Tapanã, Icui e Portal do Aurá, em Belém e Ananindeua. As investigações continuam, mas o crime segue a mesma linha de outros assassinatos ligados a disputas entre facções na Região Metropolitana de Belém.

 

 

 

 

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