Atrasada há Quase um Ano, Obra do Mercado de Icoaraci Ainda Não Começou

admin
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A reforma do Mercado Municipal de Icoaraci, em Belém, está atrasada há quase um ano. Iniciada em junho de 2022, a obra, orçada em R$ 13,7 milhões, ainda não foi iniciada pela atual gestão da Prefeitura de Belém. Enquanto isso, os feirantes seguem trabalhando em condições precárias e insalubres no mercado antigo, com poeira, telhas soltas, goteiras e infiltrações, que comprometem a segurança e o conforto dos trabalhadores.

A promessa era de que a reforma começaria logo após o remanejamento dos feirantes para uma feira provisória, em abril de 2023, e que a obra seria entregue em janeiro de 2024. Porém, até o momento, nada foi feito, e a construção de um banheiro provisório foi o único avanço registrado. No local onde a reforma seria iniciada, existe apenas um terreno baldio coberto de mato.

A falta de setorização na feira provisória também tem afastado os clientes, segundo os feirantes. Marluce Nascimento, de 52 anos, afirmou que a mistura de diferentes tipos de produtos e serviços dificultou o fluxo de compradores, que já estava em queda devido às condições inadequadas de venda. “A promessa era que em janeiro de 2024 já estaríamos de volta ao nosso local de trabalho, mas agora estamos em abril de 2025 e nada da obra andar”, lamentou ela.

O mercado antigo, que não passa por reformas significativas há anos, sofre com a falta de manutenção, o que resulta em alagamentos e problemas estruturais frequentes, como relatou Raimundo Paixão, peixeiro há 40 anos.

Com a esperança de que o novo prefeito, Igor Normando, inicie a obra assim que assumir em 2025, os feirantes aguardam melhorias nas condições de trabalho e no espaço de venda. A reforma é vista como essencial para garantir não apenas mais higiene e segurança, mas também a recuperação do movimento de clientes e a geração de renda para os trabalhadores.

 

 

Eliel Neves, 41 anos, peixeiro. Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Conforme o feirante Eliel Neves, de 41 anos, o espaço é povoado por ratos e baratas, o que não é nenhum pouco higiênico para quem trabalha com comida. “Eles prometeram entregar essa feira, mas até agora não tem nada, ainda nem começou a obra. Eu espero que isso aqui seja melhor porque hoje, do jeito que tá, não tá nem um pouco bacana. No mercado tem muito rato, barata, esses bichos que para quem trabalha com comida não é higiênico. Eu espero que comece logo para ver se melhora o nosso espaço de trabalho e a clientela volte”, concluiu.

 

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