Em 2025, os maiores clubes do Pará, Clube do Remo e Paysandu, voltarão a disputar a Série B do Campeonato Brasileiro, após quase 20 anos longe da competição. Conhecidos por suas histórias de sucesso e grande torcida, ambos têm uma participação relevante no cenário esportivo nacional e também se destacam no ranking dos clubes mais valiosos do Brasil.
Ranking Atualizado dos Clubes Mais Valiosos
Na última terça-feira, 3 de dezembro, a empresa Sports Value divulgou o ranking atualizado do valor de mercado dos clubes brasileiros. O Flamengo segue como líder absoluto, com um valor de R$ 4,9 bilhões, seguido pelo Palmeiras, que possui R$ 3,9 bilhões. O Corinthians ocupa a terceira posição, com R$ 3,7 bilhões, enquanto o Atlético-MG fecha o top 4 com R$ 3,4 bilhões.
Entre os clubes que mais cresceram no ranking, o Botafogo se destaca com um impressionante aumento de 210%, enquanto o Criciúma e o Vasco da Gama também apresentaram altos percentuais de crescimento, com 149% e 140%, respectivamente.
Crescimento Percentual e Fatores que Impactam o Valor de Mercado
Fatores como a modernização dos ativos de clubes, como estádios novos e centros de treinamento, são determinantes para um valuation mais alto. Esses elementos tornam clubes, mesmo com menor torcida ou menor valor de marca, mais valiosos. O Botafogo, por exemplo, apresentou o maior crescimento absoluto, passando de R$ 598 milhões para R$ 1,9 bilhão com a transformação em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
Remo e Paysandu no Ranking dos Clubes Mais Valiosos
Embora Remo e Paysandu ainda não ocupem posições entre os maiores clubes do Brasil, ambos têm ganhado destaque no ranking da Sports Value. O Paysandu está à frente, com um valor estimado de R$ 185 milhões, enquanto o Remo é avaliado em R$ 173 milhões. Os dois clubes estão próximos de figurar entre os 30 mais valiosos do país, com equipes como Chapecoense (R$ 183 milhões) e Náutico (R$ 180 milhões) entre eles.
Metodologia do Estudo de Valuation
A análise de valuation da Sports Value leva em consideração a avaliação dos clubes com base em seus ativos, como estádios e centros de treinamento, e desconta as dívidas operacionais das equipes. Importante destacar que as dívidas fiscais e com estádios não foram incluídas na avaliação final, o que reflete um valor de mercado mais próximo da realidade financeira atual dos clubes.