Carlos Antônio Gonçalves Estácio, mais conhecido como Carlos Estácio, faleceu aos 84 anos, deixando um legado indelével no rádio e no jornalismo esportivo do Pará. Com uma carreira de 63 anos dedicada à Rádio Clube do Pará, Estácio se consolidou como um dos cronistas esportivos mais respeitados do Norte do Brasil, sendo uma voz emblemática nas coberturas esportivas e um símbolo de comprometimento com a cultura paraense.
Trajetória política de Carlos Estácio
Além de sua carreira no rádio, Estácio teve uma marcante passagem pela política. Foi prefeito de Breves, no Marajó, entre 1977 e 1982, e a gestão de seu governo foi muito bem recebida pela população local. Em 1982, se elegeu deputado estadual, cargo que ocupou por um período, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento do estado. Estácio retornou à prefeitura de Breves em 1993, sendo reeleito para o cargo e atuando até 1996.
Retorno ao rádio e coberturas esportivas de destaque
Após sua passagem pela política, Estácio voltou ao rádio e continuou a ser uma referência no jornalismo esportivo, comandando programas como “Gastando a Bola” e “Última Edição”, também na Rádio Clube do Pará. Sua expertise se estendeu a coberturas de grandes eventos esportivos, como as Copas do Mundo de Futebol de 1982, 1998 e 2006, quando levou informações exclusivas para os ouvintes diretamente das sedes dos torneios.
Carlos Estácio no jornalismo e como assessor de imprensa
A carreira de Carlos Estácio também abrangeu funções como repórter e assessor de imprensa, tanto na Assembleia Legislativa do Pará quanto no Paysandu, um dos clubes de futebol mais tradicionais do estado. Sua habilidade em se comunicar com o público e sua dedicação aos esportes garantiram-lhe uma longa e respeitada trajetória, solidificando sua relevância no cenário paraense por diversas décadas.
