Rouanet nas Favelas: Iniciativas Culturais no Pará

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Cinco iniciativas culturais do Pará foram selecionadas no Programa Rouanet nas Favelas, lançado nesta terça-feira (10) no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR). São elas: Cores do Pará – Colorindo Favelas de Belém, Batalha de São Brás: Copa Paraense de Rimas, 1ª Feira Margem de Arte Gráfica da Amazônia Nortista, Escola de Samba Mirim o Rancho do Amanhã e Flor da Infância – O Boi na Rua.

Na edição de 2023, Belém, São Luís (MA), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Goiânia (GO) receberam as ações culturais. Este ano, outras cidades serão contempladas, como Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Brasília (DF), com o objetivo de ampliar o alcance da cultura nas periferias e favelas das grandes capitais. A edição de 2024 abrangerá as áreas de Artes Cênicas, Música, Artes Visuais e Literatura, com um foco em promover a arte religiosa, a cultura afro-brasileira, popular e tradicional, além da cultura urbana das favelas.

O evento contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do presidente da Vale, Gustavo Pimenta, e outros representantes importantes da cultura, como a presidenta da Central Única das Favelas (Cufa), Kalyne Lima, e o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, Henilton Menezes.

Belém e a COP-30

Belém será novamente contemplada com o programa em 2025, devido à realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30), que ocorrerá na capital paraense. Segundo Hugo Barreto, presidente do Instituto Cultural Vale, o evento será uma oportunidade para reforçar as ações culturais e conectar a cidade com a riqueza da produção cultural local. As ações serão realizadas próximo à data da COP para integrar as manifestações culturais ao contexto do evento internacional.

Investimento e Edital do Programa Rouanet nas Favelas

O programa, realizado por meio de chamadas públicas anuais, contará com um investimento de R$ 5 milhões oriundos da Lei Rouanet e do patrocínio da Vale. Esse montante será distribuído igualmente entre as cinco cidades que receberão as ações culturais este ano, impulsionando a produção artística nas comunidades dessas regiões.

A ministra Margareth Menezes destacou a importância da preparação cultural em Belém para a realização da COP-30. Com a presença do Brasil em diversos encontros internacionais, como o Mercosul, G20 e BRICS, o foco está em fortalecer a cultura e a identidade da Amazônia durante eventos globais. A ministra também anunciou a ampliação da exposição Maranhão, Terra Indígena para a mostra Brasil, Terra Indígena, em parceria com o Museu Emílio Goeldi, além de diversas ações culturais como a revitalização do Centro Histórico de Belém e a abertura do Museu das Amazônias durante a COP.

O evento também contará com a participação da Bienal das Águas, uma obra de arte itinerante que percorrerá as comunidades ribeirinhas da Amazônia e culminará na COP-30, conectando a arte e a preservação ambiental com as discussões globais sobre mudanças climáticas.

Com esse investimento cultural, Belém se prepara para se tornar um centro de visibilidade cultural mundial durante a COP-30, com a arte local sendo um dos maiores legados do evento.

 

 

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