O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou nesta terça-feira (24) contra um pedido da defesa do general da reserva Mário Fernandes para trocar a prisão preventiva do militar por medidas cautelares. Ele é acusado de ter planejado o assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O que aconteceu
Para Gonet, liberdade do general poderia representar “risco concreto à ordem pública”. Segundo o PGR, a decisão que determinou a prisão de Fernandes foi bem fundamentada, e o fim da prisão preventiva poderia atrapalhar as investigações, dada a posição de autoridade do general diante em relação aos outros envolvidos.
A recomendação da PGR ajuda a embasar decisão do STF. A decisão de aceitar ou não o recurso, ao fim, cabe ao relator do caso no Supremo, Alexandre de Moraes, que ainda não se manifestou.